sexta-feira, 25 de junho de 2010

HAVIA SE FECHADO


Depois de muito tempo com o coração fechado, achei que ele continuaria assim por mais um pouco. Mas enganei-me. Ele vive pregando peça em mim. Ele é bobo e larga tudo sempre em minhas mãos. Mas ele havia se fechado e me tirado a esperança. Mas em um dia aparentemente normal, tudo mudou, tudo em minha volta estava mais colorido do que antes. Estava aberto novamente, depois de alguns anos com meras paixonites, essas que nem cócegas fazem. E o inesperado aconteceu... ele viu o sol, viu uma luz que havia se apagado. E o meu sorriso brilhou por você e o seu sorriso brilhou para mim e os seus olhos estavam na minha direção naquela noite aparentemente normal. E nossos olhos se cruzaram, nossos lábios se entrelaçaram, teus braços estrelaçaram-se com os meus. E tempo vai, tempo vem. Hora passa, dia passa e meus olhos não olhavam em outra direção, bastava só a sua direção. Bastava só você. Basta só você. Lembro dos dias, das palavras, dos sorrisos, dos olhares trocados... Lembro de tudo que me faz lembrar-te. E a cada dia que passava, conquistava-me cada vez mais. Fez eu me envolver nessa teia de aranha que hoje só eu estou presa. Que hoje só eu estou entrelaçada. Veio, envolveu-me e se foi. E agora como fico? Como acostumar-me com a sua ausência? Meus dias sufocam minha alma, o choro vêm com a calada da noite, perturbam meu sono. A saudade é angustiante e tenebrosa e machuca tanto, mas tanto que você nem se importa. Sinal nem se quer sinal. Deixa-me aqui sem eira nem beira e com o meu coração tão acostumado com o escuro, que hoje sabe como é ver o sol novamente, mas está frio, tão frio quanto este inverno. Sumiste para ser mais fácil, mas quem ficaste...
sofre

Quando te encontrei, te juro não pensei que iria...

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