terça-feira, 1 de dezembro de 2009

AQUELE AMBIENTE

Um dia ensolarado aparentemente normal;
Um céu azul com nuvens afastadas umas das outras, formando desenhos que fluem na nossa imaginação;
Um ambiente! Este por seu núcleo de pessoas, pouca luz, cenas, propicia um certo clima imaginário;
O que há de acontecer... algo simples, sutil, barato e íntimo: os dedos entrelaçados no escuro do cinema.
Na rua é arriscado, há olhos por todos os lados, sendo no escuro, o segredo se manterá entre eles pelo simples fato de que as mãos dadas dentro do cinema não são uma representação pública, e sim um carinho privado.
Ali ninguém está testemunhando, ninguém está reparando.
É como se não existisse mais ninguém ao redor de duas pessoas.
Mesmo o filme não sendo tão interessante quanto aparenta ser, é ali, naquele ambiente onde o carinho é confidencial.
E não há nada que se pessa em troca, simplesmente o toque é essencial!
... Em um dia ensolarado aparentemente normal.

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